FCPORTO - Futebol SAD emite comunicado
O Conselho de Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD emitiu esta segunda-feira um comunicado no qual aborda os acontecimentos verificados no Estádio da Luz, no desafio deste domingo entre o SL Benfica e o F.C. Porto.
COMUNICADO
Face às ocorrências registadas no Estádio da Luz por ocasião do SL Benfica-F.C. Porto da 23ª jornada da Liga 2006/07, vem a F.C. Porto – Futebol, SAD informar o seguinte:
1 – O F.C. Porto repudia todo o tipo de violência e considera que a segurança tem de ser uma preocupação fundamental nos recintos desportivos;
2 – Neste sentido, e tendo em conta o escrupuloso cumprimento dos regulamentos nacionais e internacionais, o F.C. Porto cuidou de incluir a definição clara de um sector visitante na concepção do Estádio do Dragão. Esta zona permite a total segregação dos adeptos visitantes, sem que isso se reflicta em questões de conforto, uma vez que esse sector é servido por áreas de apoio semelhantes às restantes, que incluem uma sala de assistência médica exclusiva;
3 – Em três deslocações ao Estádio da Luz, os adeptos do F.C. Porto ficaram posicionados em três zonas distintas. A Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que vistoria anualmente os recintos e exige a demarcação de uma área específica para visitantes, devia intervir junto dos clubes para evitar estas situações;
4 – O F.C. Porto estranha a opção de colocar os seus adeptos no último piso da bancada. Concluir-se-ia mais tarde, já depois dos tumultos registados à sua chegada ao Estádio da Luz e que exaltaram os ânimos de forma generalizada, que este foi um erro grosseiro cometido pelo organizador do jogo;
5 – As declarações de hoje da subcomissária Paula Monteiro, reproduzidas pelo jornal on-line Maisfutebol, permitem aferir que não houve planeamento adequado ao estatuto de jogo de alto risco. De acordo com a subcomissária, a PSP apenas tomou conhecimento da área escolhida para os adeptos do FC Porto numa altura em que os bilhetes já se encontravam distribuídos e já vendidos. Paula Monteiro considera que esta foi «uma má escolha unilateral do Benfica», que levou a PSP a «tentar adaptar o policiamento»;
6 – A deflagração repetida de material pirotécnico proibido em todo o recinto permite constatar que a revista de todos os adeptos não foi minuciosa;
7 – Da mesma forma que o acesso dos simpatizantes do F.C. Porto não decorreu com segurança e fluidez. Alguns deles, inclusive, apenas chegaram à respectiva cadeira perto do intervalo;
8 – Há duas evidências preocupantes a discutir neste pós-jogo. A primeira diz-nos que o esquema de segurança não foi desenhado com intuitos preventivos, mas sim para esbater uma má opção; a segunda apresenta-se ainda mais óbvia: se entraram no recinto objectos proibidos foi porque alguém não foi, no mínimo, eficaz;
9 – A F.C. Porto – Futebol, SAD vai manter-se atenta às reacções das autoridades competentes a todas estas situações.
Porto, 02 de Abril de 2007
A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD
Texto retirado do site oficial do clube
COMUNICADO
Face às ocorrências registadas no Estádio da Luz por ocasião do SL Benfica-F.C. Porto da 23ª jornada da Liga 2006/07, vem a F.C. Porto – Futebol, SAD informar o seguinte:
1 – O F.C. Porto repudia todo o tipo de violência e considera que a segurança tem de ser uma preocupação fundamental nos recintos desportivos;
2 – Neste sentido, e tendo em conta o escrupuloso cumprimento dos regulamentos nacionais e internacionais, o F.C. Porto cuidou de incluir a definição clara de um sector visitante na concepção do Estádio do Dragão. Esta zona permite a total segregação dos adeptos visitantes, sem que isso se reflicta em questões de conforto, uma vez que esse sector é servido por áreas de apoio semelhantes às restantes, que incluem uma sala de assistência médica exclusiva;
3 – Em três deslocações ao Estádio da Luz, os adeptos do F.C. Porto ficaram posicionados em três zonas distintas. A Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que vistoria anualmente os recintos e exige a demarcação de uma área específica para visitantes, devia intervir junto dos clubes para evitar estas situações;
4 – O F.C. Porto estranha a opção de colocar os seus adeptos no último piso da bancada. Concluir-se-ia mais tarde, já depois dos tumultos registados à sua chegada ao Estádio da Luz e que exaltaram os ânimos de forma generalizada, que este foi um erro grosseiro cometido pelo organizador do jogo;
5 – As declarações de hoje da subcomissária Paula Monteiro, reproduzidas pelo jornal on-line Maisfutebol, permitem aferir que não houve planeamento adequado ao estatuto de jogo de alto risco. De acordo com a subcomissária, a PSP apenas tomou conhecimento da área escolhida para os adeptos do FC Porto numa altura em que os bilhetes já se encontravam distribuídos e já vendidos. Paula Monteiro considera que esta foi «uma má escolha unilateral do Benfica», que levou a PSP a «tentar adaptar o policiamento»;
6 – A deflagração repetida de material pirotécnico proibido em todo o recinto permite constatar que a revista de todos os adeptos não foi minuciosa;
7 – Da mesma forma que o acesso dos simpatizantes do F.C. Porto não decorreu com segurança e fluidez. Alguns deles, inclusive, apenas chegaram à respectiva cadeira perto do intervalo;
8 – Há duas evidências preocupantes a discutir neste pós-jogo. A primeira diz-nos que o esquema de segurança não foi desenhado com intuitos preventivos, mas sim para esbater uma má opção; a segunda apresenta-se ainda mais óbvia: se entraram no recinto objectos proibidos foi porque alguém não foi, no mínimo, eficaz;
9 – A F.C. Porto – Futebol, SAD vai manter-se atenta às reacções das autoridades competentes a todas estas situações.
Porto, 02 de Abril de 2007
A Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD
Texto retirado do site oficial do clube
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